terça-feira, 27 de outubro de 2015

Costelão da Chácara em Forqueta



Forqueta Baixa, em Vale Real
          E o tempo até que em fim deu uma trégua neste outubro de 2015, e o COSTELÃO NA CHÁCARA pode ser realizado neste último sábado, dia 24.


   O Costelão na Chácara já estava prometido pelos amigos Cleomar Shayene, porém as chuvaradas que vem assolando o Estado desde o mês de setembro, fez com que o evento fosse postergado por mais de uma vez.
         Uma pequena janela para um sábado ensolarado, e não teve dúvidas, o MOTO GRUPO COM DESTINO e mais um bom grupo de amigos do casal anfitrião, rumaram para a estrada a uva, em Forqueta Baixa, tudo isto na pequena Vale Real.
Resultado de imagem para imagem vale real rsVale Real é um pequeno município gaúcho que dista 94km da capital. Com seus poucos mais de cinco mil habitantes, têm como referência e limites as cidades de Feliz, Alto Feliz e Caxias do Sul.
                    É bem verdade que ao longo da semana ( e até do mês), o grupo convidado trocava informações a respeito de quem iria, como seria, como chegariam, etc... o que de certa forma criou uma ótima expectativa em torno do Costelão na Chácara.
chegou o sábado, o dia Do Costelão.
     Pelos acertos de viagem, fui para o Posto Laçador, em Porto Alegre, às 15h onde lá iria encontrar os parceiros de viagem Leandro Biacchi Regiane Gonzales, os quais  não conhecia pessoalmente.
 
Leandro, Regiane, Silvana, Shayene e Arnaldo
                                                                       O casal, também aqui de Porto Alegre, havia se encontrado com Cleomar Shayane, quando de um passeio para a Serra do Rio do Rastro, em meados de 2015. Lá firmaram amizade.
       No Posto cheguei e, lá já estavam Leandro, Regiane e mais a Hayabusa 1300.
Uma rápida apresentação e começamos a nos deslocar para a Estrada da Uva, Forqueta Baixa, em Vale Real.
        Viagem tranquila. 
          Até por ser o primeiro deslocamento juntos, mantivemos uma velocidade na casa dos 90km, seguindo sempre a Hayabusa eu, e a minha Shadow 600, até a Forqueta Baixa, sem paradas.
trajeto percorrido compreendeu parte da BR 116, depois a RS 112 e por derradeiro a RS 452.
    No trajeto até a Feliz, cidade vizinha, a paisagem começa a mudar em muito, com o traçado rodoviário apresentando bastante curvas. Adiante, para Vale Real, os morros, os parreirais, as encostas e o clima de montanhas são  marcantes.
E neste clima chegamos ao local do Costelão.
 Uma simpática placa de trânsito, possivelmente não confeccionada pelo Departamento Municipal de Trânsito de Forqueta, ......    indicava o local do Costelão.
                Postada no alto, a residência da família Picolli já recebia alguns dos convidados.
As primeiras motos


Lá estavam os anfitriões ShayaneSilvana (mãe de Shayane) Cleomar, mais os primeiros convidados: Tiago LucieneBidú Arli.
 Arnaldo Picolli, (pai de Shayane)  chegaria mais tarde.
Tiago e Luciene, são vizinhos
Bidú, veio de Lagoa Vermelha Arli Figueira, de Porto Alegre.
 
Na chegada, uma primeira observação por parte do Arli, que chamava a atenção para o acesso para a casa: uma subida muito íngreme deveria ser lograda. Disse Arli, que todo o cuidado era pouco.... e, que foi o Bidú que levara sua moto, ….lomba à cima.....


                Com o devido cuidado, então, conduzi a Shadow ao que também fez o Leandro, com a sua Hayabusa.                             Aqui, a caroneira Regiane deixou esta condição, visando facilitar a pilotagem da moto.
De fato o acesso é demasiadamente inclinado, chegando a ser complicado para subir ou para descer, somado ainda as condições climáticas das últimas semanas que deixaram a terra muito "fofa".
       
                  E Chegou o Arnaldo Picolli, pai da anfitriã Shayane.
Arnaldo, pilotando a sua CBR 650 F
  
A  cada chegada, os anfitriões tratavam de colocar, estrategicamente sob o pedal de cada moto, “um pedaço de tábua de madeira” de modo a servir como base, evitando inclinação demasiada das motos no solo quase encharcado.

assim começou o costelão, para nós.
     
   As boas conversas, a descontração, as primeiras cervejas e os primeiros refrigerantes e, logo o pessoal da infraestrutura tratou de se reforçar, munindo o ambiente com mais um dispositivo produtor de frio, com vistas a gelar e a conservar,     mas . . . .  não congelar os líquidos.
                  Em outras palavras, um outro refrigerador foi buscado na casa principal dos anfitriões, o que aumentou em muito a capacidade de armazenamento de outros tantos fardos de cervejas.


 Em meio a tarde, foram chegando os demais parceiros.
                                                  Fuca chegando


Cristiane, no carro de apoio  


Deise, subindo a lomba

Para cada um que chegava, uma nova saudação coletiva; o aviso e atenção para o terreno íngreme e as apresentações para quem ainda não se conhecia.
Cabelo,  também chegando
 
Arli, Bidu, Leandro, Cleomar e Fuca.
 Lá pelas tantas, ganhou muito sentido a observação do Leandro Biacchi, que falou: até parece que nos conhecemos {… todos ...} há muito tempo. Há uma sintonia e entendimento bem legal entre todos !
           Da minha parte, digo que este é um dos relevantes fatores e façanha que o motociclismo nos permite.
          Ainda sob a luz do dia, Bidú e Anderson trataram de montar as respectivas barracas, visando é claro, deixar preparados os ambientes para o repouso, isto ao final da noite ou nas primeiras horas da manhã.
 
 Enquanto o costelão, ainda ardia em seu quadrado de tijolos (não dá, bem direito, para chamar de churrasqueira o recipiente criado pelo Cleomar), dois espetos de salsichão foram colocados pelo Arnaldo, na parte externa do recipiente, de modo a servirem, em breve, de tira-gosto para a galera. 
A churrasqueira do Cleomar, ...  o povo e, dois espetos de salsichões

        Falou o Cleomar, que este tipo “churrasqueira” foi produto de pesquisa na internet e, que se presta muito para o tipo de pedida, ou seja: para um bom Costelão, ao calor do fogo por várias horas.
O costelão e o interior da churrasqueira
                     O exemplar ali apresentado, consistia em um quadrado grande, em tijolos, com tampa de latão. Quatro pequenos orifícios, dispostos um em cada lado, é que recebiam o carvão. 
                     Por meio da caloria recebida, é que o costelão se deixava escorrer ao mesmo tempo em que ganhava uma nova cor.
       


 Rolou o excelente salsichão, cujas bandejas esvaziavam-se rapidamente dada, a grande presença dos convidados.


         
 Chegou a noite e, o manto escuro tomou conta da Chácara. Com ela um fraco vento, porém gelado, exigiu de muitos a colocação de mais agasalhos.
                      
E o esperado Costelão, agora no ponto, foi retirado do seu cubículo, sendo estendido sobre a mesa, sob as luzes dos celulares e flaches para as fotos.
  Não faltaram auxiliares para o descostelamento do costelão que, muito rapidamente começou a chegar aos pratos, aos pães e consequentemente à boca dos convidados.

 
          De imediato, começaram as exclamações: ….. .. que delícia” … “como está saboroso” ..”que macio” … “está se desmanchando”... “no ponto” ….. ao que Cleomar, o assador oficial, recebia os elogios com um largo sorriso estampado em seu rosto.
 
                              Enquanto o Costelão cumpria com a sua finalidade, ou seja, rapidamente se extinguia, logo a baixo, na estrada em meio a escuridão, o Gelsomar tentava achar o local.                   
Passou, cruzou, procurou …..
       Quase desistindo, Gelsomar ao efetuar mais um retorno, avistou ao longe brilho de um capacete, algumas poucas luzes e resquícios de fumaça.
                        Nos achou !
          A galera ajudou a empurrar o carro, (Gelso não compareceu de motocicleta) na íngreme entrada e, logo estava ele a costelar com os demais.
                 Completou-se assim o grupo convidado para o Costelão na Chácara.
Cleomar, Shayane, Arnaldo, Silvana, Leandro, Regiane, Fuca, Cristiane, Bidú, Arli, Deise, Anderson, Cabelo, Gelso, Tiago, Luciane e eu, Gilberto Cesar.
Terminado o jantar, Shayane propôs um buzinaço com aceleração, onde certamente as motos romperiam com o silêncio da Forqueta.    E, ..... assim se fez.
                           Já se encaminhando para o final do encontro festivo, Arnaldo Silvana se despediram do grupo, indo para a residência da família que fica bem pertinho da chácara. 
                  
Com o frio  bem presente, a churrasqueira também serviu de lareira. 


Garrafinhas de cervejas levadas pelo Gelso
Gelsomar, que foi o único que levou cervejas em garrafas, também foi fotografado e, pelo gesto provou e aprovou o Costelão apresentado pelo Cleomar.      Depois disso, se despediu e partiu.


        Cabelo, que na verdade atende também por Marcelino, tomou mais chimarrão do que qualquer outra coisa. Pegou a sua motoca e rumou para a sua casa, pois teria compromissos logo cedo.
       
 Bidú foi para a sua barraca, ao que fizeram também Anderson Deise, indo para a deles.
Os demais, foram divididos entre dois quartos e o chão da cozinha.
            
Bem cedo, manhã de domingo, começou o despertar dos amigos.
    A casa da chácara é de madeira, portanto, sem qualquer silenciador ... ao contrário, ótima para despertar os mais sonolentos.
      Rapidamente todos em pé, montando mochilas, preparando os alforjes e na sequencia um excelente café da manhã coletivo.

Preparando o retorno
                                      Começou a descida das motos. Todos os cuidados para a descida ficando, após,  todas postadas ao longo da estrada.
Bidú, descendo a moto do Arli - Anderson apoiando


Anderson, descendo a moto da Deise



Leandro, descendo a sua Hayabusa



E assim as motos foram ficando perfiladas ao longo da estrada da Uva


Vieram as despedidas e, fim do encontro.


     Ainda ficaram na Chácara:  ShayaneCleomarTiagoLucianeFuca Cristiane que iriam dispersar um poucos mais tarde..

E motos ganharam a estrada
       NFeliz, a 14km de Vale Real, ficaram Anderson Deise.
                      No posto da polícia rodoviária estadual, RS 122, Bidú foi para os lados de Caxias do Sul e, para o lado oposto, ArliLeandroRegiane eu,  para Porto Alegre.
   Em nosso deslocamento para Porto Alegre, uma parada para um café com leite, para o Leandro que estava a precisar .


Depois uma parada para a compra de cucas, na Casa das Cucas, e mais uma para abastecimento da Shadow.
          Aqui a notícia, via WhatsApp, onde o Fuca informou que o Cabelo teria sofrido um acidente de moto, logo bem cedo no domingo.
No momento não tinha mais notícias.
           Ficou a preocupação, as orações e a torcida para que nada não de muito grave tivesse acontecido ao parceiro.
Ao longo do dia, as noticias foram chegando, dando conta de que o Cabelo, teria caído próximo no retorno, na Feliz. Que teria fraturado uma das pernas, estando com muitas escoriações.
Que foi levado para o hospital na cidade de Farroupilha, onde fará uma cirurgia na próxima sexta-feira, dia 30.
                        Nesta segunda-feira, 26, Fuca disse ter conversado com a irmã do Cabelo, confirmando a hospitalização bem como a cirurgia e, que o mesmo está bem. 


Esse foi o Costelão na Chácara.
Dezoito pessoas
Treze Motos.
Um Costelão
Dois espetos de salsichões
e muitos fardos de cervejas.
                    Foi pra lá de excelente a recepção dispensada a nós, por parte da família Picolli.
                      O costelão estava tão ótimo que de imediato, engrenou para uma outra festa.  
                            Ficou agendada a festa de final de ano dos amigos, bem como a comemoração anual do Moto Grupo Com DestinoSerá um leitão, que o Fuca e a Cristiane farão como  BOA DOAÇÃO.


Com isso vem aí, em dezembro o
                                                                                                      1º Pig Motor Fest
         Com certeza, será um outro grande acontecimento na bela Forqueta Baixa.


Abraços e até uma outra.
Fotos:   Gilberto Cesar e outros muitos (celulares)
Relato: Gilberto Cesar


 Outras fotos
Cristiane, Regiane, Silvana e Deise Wartha



Gilberto Cesar


Cleomar e a churrasqueira




Bidú e Arli... mirando






Gilberto Cesar, Arnaldo e Bidú


Fuca e Shayene... alinhando as motos
motos alinhadas


Anderson e Deise.... hora de voltar para casa


Bidú descendo a moto do Arli


Moto em solo .... firme


Regiane, preparando a mala de garupa

Regiane na moto da Shayene e Arnaldo na moto do Bidú



Parte do Grupo
O Costelão e a Regiane



Antes,,,, um salsichão

Arnaldo e Silvana, na outra motinho da Shayene, indo buscar abacaxi para a caipira do Anderson



O retorno, agora com o abacaxi....