domingo, 23 de novembro de 2014

COM DESTINO: ROSÁRIO DO SUL




Moto Grupo  COM DESTINO

             Convida 
Moto Rosul

       Saída de Porto Alegre,    posto laçador
   5h30min  do  sábado 29  de  novembro
          Em  Pantano  Grande  às  7h
                        Retorno no domingo

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Melo Uruguay

Encontro de Motos em Melo

          O Final de semana, 14, 15 e 16 de novembro, marcou no calendário internacional de motociclismo o 11º Mega Show de Motos da cidade Melo, Cerro Largo, Uruguay.

      A organização do evento é  do Moto Clube Moto Maníacos, o que na prática, hoje,  extrapola em muito  o âmbito interno. 

          Na  verdade o encontro de motos é da cidade. 

Esta se envolve toda, incluindo aí os poderes locais, comércio, turismo, segurança e população em geral.

        O nosso MOTO GRUPO COM DESTINO, pelo segundo ano consecutivo, participa desse mega encontro. 

Em 2013 com Gilberto Cesar, Anderson e Deise Wartha. 
O casal na época estreava em viagem e evento de âmbito internacional.

               Para este ano de 2014, o retorno a Melo, agora se deu com Gilberto Cesar, Anderson, Deise Wartha e Paulo Figueiredo.

      A parceria com o Moto Casal  "Os Aliens", Afonso e Nelsi, de Santa Cruz do Sul, por combinação, rendeu ao grupo  novamente a companhia destes dois amigos para mais esta viagem.    



     Antes do relato propriamente dito a homenagem e a alegria em ter conhecido e ter como parceiros de MG COM DESTINO os amigos Anderson e  Deise

            Conhecemo-nos em novembro de 2013, praticamente minutos antes da viagem para Melo. 
Passado o tempo, é muito bom continuarmos parceiros, amigos e estradeiros.
                          Somos gratos por essa amizade.


Mas lá se fomos para Melo, no Uruguai.

     Melo é uma cidade do Uruguay, capital do departamento de Cerro Largo. Situada no nordeste do país, seu território faz divisa com os municípios brasileiros de Herval e Pedras Altas, no estado do Rio Grande do Sul. 

Via rodoviária, de Porto Alegre, as opções para chegar a Melo são: BR 153, Bagé / Aceguá ou BR 116 Pelotas / Jaguarão.


Ponto de Encontro

          Inicialmente marcada para o meio-dia da sexta-feira, dia 14, a saída para Melo pôde ser antecipada para as 9h, dada a liberação de um dos participantes frente a compromissos particulares. 

               Jonas Costa, que encontrou pequeno contra-tempo de última hora, comunicou a impossibilidade de acompanhar o grupo. 

        Com a definição de trajeto, indo por Bagé, com retorno via Jaguarão, a combinação com o Moto Casal "Os Aliens", previu-se então encontro em Pantano Grande,  para as 10h30 de sexta.
       Anderson e Deise, fariam a viagem somente no sábado, dia 15, saindo da cidade de Feliz muito cedinho, às 5h.



Um pequeno atraso

     Paulo Figueiredo, quando do trajeto de sua casa para o posto laçador, encontrou uma barreira policial por parte da Brigada Militar. Estavam parando, identificando e revistando os baús das motocicletas numas ruas da capital. 

Isto o retera por mais de trinta minutos, e resultando num atraso inesperado para a saída. 

     Paulo estava estreando o baú da sua nova Versys.

Frente a isso, nem a foto registro do início da viagem, como de costume, foi possível de fazer.    

O grupo:
De Porto Alegre
     Gilberto Cesar,  Shadow 600 e Paulo Figueiredo, Verys 1000 
De Santa Cruz do Sul 
     Afonso e Nelsi, Shadow 600 
De Feliz e Bom Princípio
     Anderson e Deise Wartha, Hornet 600 



Porto Alegre / Pantano Grande:

    Mantendo a Velocidade

          Visando a não aumentar ainda mais o tempo de espera dos "Aliens", em Pantano Grande,  o deslocamento de Gilberto Cesar e Paulo, via BR 290, foi sem dar folga para o acelerador, apesar do tráfego na região carborífera ser sempre de grande intensidade.

                    Em meio a esse deslocamento, até Pantano Grande, a dupla do MG COM DESTINO por diversas vezes teve a companhia de um casal motociclista numa Yamaha Tenere 660, de cor azul, com placa de Porto Alegre. 

Chegando a Pantano Grande, a esporádica e temporária companhia terminou, seguindo em frente o casal da Yamaha. 

     Em Pantano, a alegria em rever o amigos "Os Aliens". As desculpas pelo atraso, o abastecimento da Shadow e a seguida em frente.

          Antes, porém, uma recomendação, a primeira do Afonso, esclarecendo: "no último trevo, antes de pegar a 153 para Bagé, temos que abastecer as motocicletas. Não existe posto de combustível dali até Bagé,  e são 160km de distância".
Em Pantano Grande, encontramos Os Aliens

Combinados e atentos, começou o segundo trajeto.

Pantano Grande / Bagé:

Cuidando o Combustível

               Agora, o grupo que se reforçara em mais uma moto e, sob um sol intenso e uma temperatura orbitando a casa dos 36ºC, começava o deslocamento, ainda na BR 290, até a BR 153, para Bagé.

     Algumas horas após, e já quase beirando o meio dia, aproxima-se a hora de reabastecimento,  bem como o trevo referido pelo Afonso. 

Então a parada, o abastecimento de motos e de motociclistas. 
1ª Parada para Lanche
          O local, Posto Pedreira, de bandeira Petrobrás, e Restaurante e Lancheria da Fonte, que são são últimos, para quem vai pegar a BR 153. 

Combustível para as motos, o máximo no tanque paras as shadows (a autonomia destas é bem restrita) e pasteis para os motociclistas.
Gilberto Cesar, Afonso, Paulo e Nelsi
Comida leve, dados os fatores: direção, calor e horário do deslocamento. 
Aliás, já é de praxe, e sempre recomendado pela Nelsi: "comer pouco e sempre à base de lanches", este é o ideal.

Em meio a conversas com a proprietária do posto, restaurante  e lancheria, ficamos sabendo que aquele o local pertence a Caçapava do Sul, mas que está distante 45 km desta; está a 40 km de São Sepé, a 160 km de Bagé e a 80 km de Cachoeira do Sul

      Disse a senhora proprietária: "estamos aqui no meio do nada, ao lado de coisa alguma".  


               Quanto à existência de uma placa que alerta para o "último abastecimento antes de Bagé" falou que a placa foi retirada da estrada pelo Denit, que entende que se tratar de propaganda para o posto, em meio à estrada.  

Certamente isso implica em grande problema para quem não conhece o local, a estrada, e a inexistência de postos para abastecimento.



Graças ao Afonso, que já conhece o percurso, não tivemos nenhum problema.    





Ainda aqui nesta parada, travamos diálogo com um motociclista vindo de Getúlio Vargas, que desconfiou do trajeto, e resolveu voltar para se certificar. 

          Ao perceber que sua intuição falara mais alto, voltou,  abasteceu sua Harley Davidson, trocou algumas palavras conosco e pegou novamente  a estrada. 
Estava também indo para Melo.

  
Feito isso, o posto foi deixado para trás, bem como a famosa placa e, tocamos em frente ganhando a BR 153.


Na BR 153:

muito calor e novos parceiros

         Mal foram logrados os primeiros quilômetros do novo trajeto e uma parada forçada lá pelos 10km percorridos.

          Obras na estrada com placas sinalizando para o tráfego em meia-pista
  
Afonso e Nelsi, a minha Shadow, Paulo e o casal de P.Fundo 



O jeito foi parar, desligar as motos (economizar combustível) e travar conversas.
Tal qual nós, a seguir também parou uma Honda Translap 700, conduzida por um casal passo-fundense,               que confirmou ter feito o abastecimento lá no posto Pedreira.
        Sob um tremendo sol e calor, a espera para a liberação da pista durou mais de vinte intermináveis minutos.

Por rádio, o controlador foi informado que já podia liberar o comboio que se formara, e lá se fomos.

              Assim, aconteceram mais paradas para esperar a liberação de pista. 

          Na terceira, encostou mais uma moto.  Agora era uma Yamaha, Tenere 660, de cor azul. 

Casualmente a mesma moto, aquela que temporariamente nos acompanhara no trajeto entre Porto Alegre e Pantano Grande. 
        Novos cumprimentos  e agora éramos cinco motos,  todas no maior cuidado para não desperdiçar combustível.         Depois de os 160 km serem logrados com tranquilidade, sem incidentes, contornamos a Bagé, a uma distância considerável do centro da cidade.

     


O bendito abastecimento aconteceu no Posto Ollé, já na estrada que leva para o município de Aceguá.







Nesta parada, descanso e as apresentações: o casal de Passo Fundo são Orinei e Robriane; e o casal de Porto Alegre: Márcio e Michelle. Todos tinham o mesmo DestinoMelo, no Uruguay.



Uma foto para registo, e uma volta para a estrada. 
 
Paulo, Gilberto Cesaar, Afonso, Nelsi, Orinei, Robriane, Michelle e Márcio

Bagé para Aceguá:
Uruguay a 60km 

          Ao longo desse deslocamento, um número considerável de motociclistas cruzavam pelo nosso comboio, empregando alta velocidade. Eram as esportivas e as similares que, como sempre, literalmente rasgam os ventos. 

O alto fluxo prenunciava que Melo teria uma presença maciça de gaúchos. 



E chegamos a Aceguá:
        dois Municípios, mesmo nome, dois países!

     Aceguá, o brasileiro, é um pequeno município gaúcho pertencente à região da Campanha Meridional.

        Aceguá, o uruguaio, é um município menor ainda, que é pertencente ao Departamento de Cerro Largo.  

Difere do nosso, dada a zona de livre comércio, o que permite a abertura dos Free Shops. 

Ambas estão separadas apenas por uma rua, onde um marco imponente alerta para a divisa internacional.






Uma parada com mais vagar para um passeio pelos Free Shops da cidade. 





Aqui, já no lado uruguaio, a notícia recebida por meio do "guardador de veículos", em frente a um dos free shops, de que o governo decretara uma Lei que diz que em todo o território uruguaio é obrigatório o uso de um "jaleco refletivo" por parte dos motociclistas. 
O guardador de carros e "motos" e a notícia do jaleco

O não uso implica em severa multa.



A preocupação foi geral e, quase chegando ao local para os procedimentos de  imigração, já se podia notar um grupo de brasileiros  vestindo o tal "jaleco" de cor verde limãoberrante.






Na Imigração 
       Mal começamos a entregar a documentação e a fatal pergunta, endereçada aos policiais da imigração: é obrigatório o "jaleco"?

Documentação para ingresso no País vizinho
      "Que nada" foi a frase pronunciada por uma policial, ao que reforçou o colega dela, um outro policial aduaneiro: "vai estar franqueada a passagem dos brasileiros para Melo.... e tem mais: - prosseguiu - em Melo, temos a única cidade do Uruguay onde não se cumpre nada, lá nem 'casco' é obrigatório para circular na cidade. Vão    tranquilos!",  concluiu o policial. 

  Casco equivale ao capacete para os motociclistas brasileiros.

        Em Aceguá, perdemos de vista o casal de Passo Fundo, e ingressamos no país vizinho.




Melo:

O local do encontro

         Como perdêramos os passo-fundenses, ingressamos em solo uruguaio entre quatro motos.


       A amizade com Márcio e Michelle se consolidava a gosto, restando ainda que ambos residem no mesmo bairro que Paulo Figueiredo, em Porto Alegre.



     De Aceguá para Melo são pouco mais de 60km, portanto, jogo muito rápido. 

    Em meio ao deslocamento, avistamos um grupo de Harleys estacionado, em que seus condutores, perfilados, orientavam para a necessidade de baixa velocidade ao cruzar por eles.

       O motivo para tal era que um motociclista desse grupo havia cruzado direto em uma das curvas. 
         O certo é que a máquina e o condutor estavam sobre a grama.
                        Pela tranquilidade desse grupo, que passava de vinte motociclistas, somada ainda a visão que se tinha da cena, pareceu-nos  ser um incidente sem gravidade alguma. 
          Isso foi o que nos pareceu.  


E chegamos a Melo.
        De plano, a pergunta tradicional para um transeunte, feita pelo Afonso: "moço, onde fica o Hotel Crown?",   ao que um uruguaio explicou, porém, num floreio muito prolixo, considerando é claro o local onde estávamos para o endereço desejado.



       Márcio e Michelle, que haviam efetuado reserva para um outro hotel, também ouviram do prolixo transeunte uma explicação, ainda maior. 

O hotel de ambos se situava na entrada da cidade, local que já havíamos deixado para trás.

     Nos despedimos ali, com a promessa de nos "encontrarmos" no"encontro" de motos.     


Nós passamos em frente ao hotel, nos certificamos dos trajetos e seguimos direto para o local do evento.
            O encontro de motos sempre acontece no Parque Zorrilla de San Martín.

          

 O amplo local conta com um teatro de verão, uma fonte d'água e muita área verde.

  





Na rápida visita, tempo suficiente para ver alguns dos  personagens presentes no evento,   
com destaque para um grupo de lambreteiros, oriundos da cidade gaúcha de Tapejara, que vieram rodando até Melo.











         Uma outra personagem sempre presente em Melo é a tigresa, que, por onde passa, posa para fotos e discorre longas conversas.
Trata-se de uma motociclista experiente, que, segundo se soube, sempre se apresenta com a fantasia. 













Como se tratava da sexta-feira, segundo dia de evento, certamente um grande público estaria presente, dada inclusive a grande movimentação dos feirantes, do pessoal dos quiosques de alimentação e dos vendedores ambulantes. 



Feita a primeira visita, o que foi na verdade muito agradável, ora pelo ambiente festivo instalado, ora pelo fato de rever bastantes amigos, retornamos ao hotel, agora pra acomodação das bagagens, pra banho e pra um pequeníssimo descanso.

Um pastel.... desprovido de carne 




Esta passagem pelo encontro serviu, em muito, para saber que os preços dos produtos ali comercializados estavam um pouquinho além do normal. 

Então, previnir para não gastar muito.  







Antes do Encontro

Rumo ao Mercado







Já quase ao anoitecer, uma passada pelo supermercado "El Dorado", que dista duas quadras do Hotel.          Lá abastecemos os alforges com bebidas e pestiscos para a primeira noite. 




                 O Afonso sempre disponibiliza o alforge traseiro da sua Shadow, equipado com uma bolsa térmica, que por sua vez recebe um pacote de gelo e, na sequência, recebe as latas de bebidas. 
     
Noutras palavras,        tem-se uma geladeirinha a "motocílio"


        Em frente a esse mercado, voltamos a      encontrar com Márcio e Michelle, que efetuavam um lanche bem ali na redondeza. 


                Ficou combinado o que já estava combinado: "nos encontraremos no encontro!" 

E chegou a noite da sexta-feira
Começando o Encontro ....   para nós
         



Com ela, também chegamos ao encontro de Melo, que já recebia um grande público.



A impressão primeira é que toda a população da cidade estava no parque.
      Em meio a todos, e com muita paciência, os motociclistas circulavam num vagar cadenciado,  no ir e no vir ao longo da via do parque, destinada para o evento.
Numa das laterais dessa rua, ficavam as bancas de venda de produtos para motos, algumas de produtos locais, e muitas outras bancas de alimentação. 
Noutro lado, o estacionamento para as motos e para a parada de motociclistas.
Mais retirado um pouco, um outro amplo local destinado para churrasco e uma área de camping.
       Na verdade, é um mar de gente que circula por esse espaço,  e um oceano de gente que a tudo observa.  

         Já passava das vinte e duas horas quando o grupo se dirigiu para o local destinado para alimentação. Hora da refeição da noite, ou seja, a janta.

A indicação foi do Afonso, e sentamo-nos à mesa à espera do prato denominado Pamplona. 
  Enquanto esperávamos, umas Norteñas foram consumidas até a chegada do Pamplona

    

Na verdade é um prato à base de carnes com diferentes sabores acompanhada de muitos pães. Como ninguém se arriscou saber direito o que realmente continha o tal prato, preferimos ficar com essa definição: "carne com pães". 

     Márcio e Michelle não experimentaram a Pamplona, pois haviam lanchado pouco antes. 
Segundo falaram, as torradas uruguayas são muito fartas. Cada uma é composta por  quatro grandes pedaços. Traduziram dizendo assim: "uma só torrada dá tranquilamente para duas pessoas".


    Enquanto isso, um grupo de gaúchos se preparava para efetuar um show de manobras radicais, tendo como local o Teatro de Verano, que fica no interior do parque. 

Pela fila que se formara, ficou claro que o povo de Melo é que se interessou mais pelo show.






Assim passou a noite, e bem antes do início da madrugada do sábado, recolhemo-nos ao hotel. Márcio e Michelle preferiam ficar um pouco mais no evento.

O Sábado em Melo 
   Sem ter havido combinações de horário para acordar,  preferimos deixar marcado somente o horário para chegarmos ao encontro de motos: às 11h.
Isso proporcionou, também sem combinação, a mim e ao Paulo, passear pelo centro da cidade de Melo.











A cidade tem duas belas praças, respectivamente duas igrejas, ruas bem arborizadas, com bastantes adornos e uma boa quantidade de casarões antigos.


Na praça principal há dois casarões que remontam a história da cidade. Um deles ostenta uma placa onde se lê: "este foi o primeiro casarão da vila Melo".



Neste local restaurado funciona uma pequena pousada.


Na parte mais central, a avenida principal, funciona um forte comércio.  
No geral, as ruas da cidade são de concreto armado, que sob o sol parecem tornar o ambiente bem mais quente do que o normal.

      



          Às 11h voltamos para o hotel, onde Afonso e Nelsi já nos esperavam para tomarmos um chimarrão lá no parque, local do encontro.

    
 Lá  o povo ainda se espreguiçava e o despertar coletivo ainda era meio vagaroso.









Os comerciantes começavam os preparativos para mais um dia, e que dia, pois o sábado sempre acaba se transformando no melhor dia dos eventos do gênero.

       

Depois do mate amargo, passamos à busca por um local para o almoço. Por consenso, ficou decidido que este seria fora do local do evento. 

                   Por indicação da Nelsi, acabamos em um trailer, com encomenda de uma prato denominado Hamburguesabem ao estilo de um "x burguer". 


     Antes disso, demos uma passada num local que estava servindo almoços. O local foi reprovado pelo público feminino, Nelsi e Michelle,  sob a alegação de que a comida estava "meio revirada".



     Em meio às conversas, no almoço, ficamos sabendo que Márcio e Michelle foram vítimas da placa do "último posto", lá ... antes de ingressar na BR 153.

          Contaram-nos que não observaram a placa, e que tiveram que praticamente ir a cidade de Caçapava do Sul para abastecer e, daí, retornar para a BR 153. 



             

        
"A moto chegou a um posto indicado por um senhor, somente no cheiro de gasolina. O tanque estava totalmente vazio". disse Márcio.                          
  



Se as atenções de Melo estavam voltadas para o encontro de motos, as nossas  se voltavam para o relógio, pois Anderson e Deise, que haviam saído da cidade de Feliz ainda na madruga logo deveriam estar chegando.
Encontramo-los já no parque, ao que disseram já estar na cidade há bastante tempo. 

Anderson e Deise
  





   Anderson falou que fez uma média bem interessante no tangente a velocidade, durante o percurso.

    


Com o grupo mais que completo, e sob um sol intenso que beirava os 40ºC, nos dirigimos a uma ponte metálica, histórica, que dista uns quatro quilômetros do parque.

Nelsi, Afonso, Gilberto Cesar, Deise, Anderson, Paulo, Michelle e Márcio
                                                                                                             Trata-se de uma antiga ponte que servira a cidade em um longínquo passado. 




Deise e Anderson, Nelsi e Afonso





Ali tiramos fotos para registro e, também por consenso, resolveríamos retornar aos respectivos hotéis para o descanso e pela ansiada trégua do escaldante sol.





A noite de sábado 

Veio a noite e, no evento, todos os espaços estavam completamente tomados. Gente que não acabava mais.
Um clima sensacional.






Motos, motociclistas, moradores de Melo, todos num só evento. Obviamente que os espaços para circulação ficaram diminutos. 






No palco de shows, uma banda da cidade gaúcha de Pedro Osório embalava a turma.

                     Em meio aos presentes, um encontro com o publicitário e divulgador de eventos do mundo motociclístico, o conhecido ACCassola, que aproveitou para efetuar o registro fotográfico do nosso grupo. 
MIchelle, Márcio, Paulo, Anderson, Deise, Gilberto Cesar, Afonso e Nelsi na foto de AC Cassola
ACCassola é um grande motociclista, da cidade de Osório, que está sempre presente nos diversos eventos do gênero. Faz registros, incentiva,  promove e divulga os encontros. Sua página na internet é uma das mais conceituadas no meio motociclistico.

      Depois de algumas horas, passou-se à retirada, já de olho na viagem de retorno, prevista para o domingo de manhã.

Arrumando os Alforges:
Hora de voltar para casa.
          Mal clareara o céu na manhã de domingo e o ronco de motos já se fazia bem presente e igualmente intenso. 
      
                                                 Umas motos estavam retornando do encontro.

    Outras, já esquentando os motores,       para pegar a estrada.




Junto a estes últimos motociclistas estávamos nós.
        


  O retorno aconteceria via Jaguarão, com previsão de uma longa parada nos free shops, em Rio Branco.

               
Por este caminho viriam Gilberto Cesar, Paulo Figueiredo,     Afonso, Nelsi, Anderson e  Deise Wartha
  Márcio e Michelle, preferiram voltar pela BR 153, via Bagé. 


A despedida desses bons parceiros já acontecera no final da noite sábado. Márcio e Michelle também gostam muito de fotografias e, ao longo deste relato, poder-se-á ver algumas das fotos por eles batidas.

     Os noventa quilômetros que separam as cidades uruguaias de  Melo e Rio Branco, foram rapidamente percorridos por Anderson, Deise e Paulo.  
      No mais vagar, por Gilberto Cesar, Afonso e Nelsi, que chegaram a Rio Branco trinta e poucos minutos após.

          Ao longo da estrada era possível presenciar o desfile de motos brasileiras voltando de Melo, quase todas para um só lugar: os free shops.

 Rio Branco       ...       os     free shops   

Nem mesmo o calor, que encontrava-se no limiar entre suportabilidade e o insuportável, e nem os  problemas para encontrar local para estacionar as motos tirou o ânimo para que fôssemos as compras. 

Muitas motos e pouco espaço para estacionar


No entra e sai dos estabelecimentos, quase duas horas depois, começou efetivamente o retorno para casa.





Já em solo gaúcho, na cidade de Jaguarão, foi feito o abastecimento. E como já acontecera no trajeto anterior, a combinação de que Anderson e Paulo esperariam-nos - Gilberto Cesar, Afonso e Nelsi - junto ao posto de Capão do Leão, local programado para o próximo abastecimento, lanche, além das despedidas da "buena" turma
Capão do Leão
     

De fato, em Capão do Leão se deu a despedida desses todos parceiros. O trio precisava chegar às suas respectivas cidades ainda no final da tarde do domingo.



O "Moto Casal Aliens" e eu continuamos tranquilos, enfrentando, tal qual todos naquela estrada, o considerável calor até a chegada às imediações da cidade de Tapes para o último abastecimento e a despedida dos companheiros de jornada.


     Em Eldorado do Sul, Afonso e Nelsi rumaram para a BR 290, até Charqueadas, e de lá para Santa Cruz do Sul.
     Eu cheguei a Porto Alegre às 17h e com os termômetros marcando 39º  na cidade.

Foi o final de mais uma excelente viagem, com
1019 km rodados.

     Melo nos proporcionou, mais uma vez, o desfrute de um grande evento. Tão bom que nossos parceiros, assim como diversos outros motociclistas, já deixaram efetuadas  reservas de hotel para o Mega Show de Motos 2015.

Relato:   Gilberto Cesar       
Fotos:     Gilberto Cesar, Márcio e Michelle

Revisão: Cesar Trindade 

outras fotos: